Prólogo

Há tempos não publico matérias para as linhas do cyberespaço. Quase dois anos iniciei meu divertido "trabalho" marcando discos que considerava importantes, endereçando-os a um público de leitores (e seguidores) fiéis do finado blog música para seus ouvidos; os direitos autorais americanos fecharam o cerco contra os links para downloads de nossas resenhas - 1ª pessoa do plural pois era companheiro de textos com Felipe Queiroz - que mudaram de casa, ele continua valente - mpso.wordpress.com - mesmo com a frequência de postagens alterada com a carga horária de trabalhos e estudos cada vez mais excessivos: Isto serve para mim também?

Bom, não desisti das minhas "críticas", apenas me encontrei em um momento em que várias coisas aconteciam ao mesmo tempo na minha vida, impedimentos para que pudesse prosseguir com a mesma força que meu colega desempenha até hoje, isso somente significa que preciso voltar a velha forma, mesmo que a matéria deste novo blog seja totalmente diferente, um desafio a parte para mim: Por que mudar?

Neste período, como disse antes, aconteceram muitos fatos, o fundamental para esta mudança foi a descoberta de um novo vício: o cinema, fazendo a santa trindade com literatura e música. Nunca tive tantas idas a salas, festivais e mostras da sétima arte em toda a minha saudável vida, assim como o relacionamento com seres humanos que também a tratam como elemento importantes de suas vidas, que não se arrependeriam de passar metade (ou até mais tempo) de suas existências dentro de um "kinoplex" recebendo aquela irradiação mágica refletida pelo telão através de rolos de intermináveis películas (ou aparelhos de video): Quando e por onde começar?

Assim como foi no antigo música para seus ouvidos, eu não serei responsável pelo conteúdo completo do blog sozinho, terei um colaborador, alguém que deu apoio para que a ideia saísse de nossas mentes e fosse posta em prática, logo ele dará as caras por aqui e deixará suas contribuições a esta página. Um dos pontos interessantes dessa parceria será, como absoluta certeza, os clichês que cercam quaisquer coletivos, seja bandas ou grupos de diretores: os diferentes pontos de vista e preferências; torço muito para que essa "discussão" não seja apenas entre quem escreve, mas que exista a participação de todos.

Enquanto a dupla não se firme por aqui com todas as forças, eu voltarei a treinar meu desempenho com as letras fazendo resenhas-piloto, até porque só chegarei ao nível certo dando a cara para bater sempre! Aos que se lembram do meus velhos escritos, talvez eu fuja do tema e ressuscite algumas matérias musicais ou resolva fazer a tríade completa... Mas por enquanto, fiquemos com as películas!